Confie no seu parceiro de olhos vendados, ele nunca me faria mal. Essa é a frase inicial do conto do
empreendedor. Mas toda história tem suas duas partes, certo?
Imagine-se, como empreendedor, estabelecendo uma parceria com seu tio, alguém que te viu crescer,
“sangue do seu sangue”, e que possui objetivos similares aos seus. Parece um início de “felizes para
sempre”, e você pode não perceber o risco significativo que está assumindo. Com o tempo, as
atribuições mal definidas se misturam, respostas evasivas se tornam frequentes e o objetivo da
parceria toma um rumo diferente do que foi proposto. Logo, os problemas decorrentes da falta de um
contrato em um relacionamento comercial surgem, acompanhados de desgaste emocional, prejuízos
financeiros e a perda de credibilidade da empresa.
Com o coração apertado, você decide confrontar seu tio em busca de explicações. Situações como
essa podem parecer fictícias, mas infelizmente são vistas em algum momento da trajetória do
empreendedor, seja com parentes, amigos ou alguém que já faz parte da história da empresa. Neste
artigo, destacamos a importância de adotar um contrato de parceria com um especialista para
cumprir com os valores e normas da responsabilidade civil, cláusulas de exclusividade, não
concorrência e confidencialidade.
Importância da boa-fé
Em um contrato de parceria, a boa-fé é a norma que precisa ser seguida para elaborar o acordo de
maneira honesta, levando em consideração não apenas a satisfação das partes, mas também agindo
de forma ética para contribuir com uma sociedade mais solidária e justa. Essa ação se manifesta na
obrigação de informação, onde as partes são obrigadas a compartilhar tudo o que seja relevante e
importante para o sucesso da parceria, evitando ocultar intencionalmente informações que possam
afetar a decisão ou a posição da outra parte.
Cláusulas de exclusividade e não concorrência
A exclusividade é um acordo que proíbe que qualquer uma das empresas parceiras preste serviços
ou forme parcerias com empresas concorrentes, oferecendo, assim, uma proteção contra a
concorrência direta. Já a cláusula de não concorrência determina que um parceiro não pode
desempenhar a mesma atividade que o outro, estando no mesmo segmento de mercado durante o
período estabelecido no contrato.
confidencialidade: protegendo as informações da parceria
Duas empresas cooperam uma com a outra, e para que essa comunicação flua conforme as demais
cláusulas, é necessário um sigilo que proíba qualquer informação da parceria de ser compartilhada
com terceiros. Afinal, toda a troca é feita para o benefício do projeto e não apenas para as empresas
parceiras isoladamente.
Conclusão: a relevância da revisão do contrato
Para que todas as cláusulas tenham eficiência, é essencial que as partes envolvidas revisem
cuidadosamente o contrato antes de assiná-lo, garantindo que todos os termos e condições sejam
compreendidos e reflitam as necessidades e objetivos de ambas as partes.
Percebe como, ao decorrer do processo, a ideia da falta de um contrato de parceria passa a não ser
mais uma opção? Nossa equipe está disponível para ocupar o cargo de confiança e oferecer um
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história tenha, de fato, um final feliz.